Adentre uma Nova Era com o Álbum 'Cycles of Pain' do Angra, Banda Clássica fundada pelo Vocalista Andre Matos
Lançado em 03 de novembro, o álbum "Cycles of Pain" tem se destacado como um novo marco na carreira do Angra, uma formação que, embora não seja nova, busca consolidar-se em meio às críticas dos fãs mais saudosistas e conservadores. O Angra, através de suas redes sociais e dos perfis de seus próprios integrantes, soube gerar grande expectativa em torno deste álbum, que muitos já consideram o melhor trabalho de Fabio Lione nos vocais.
Todos os singles lançados para anunciar este álbum destacam-se por demonstrar características familiares do Angra, com destaque especial para a magistral "Gods of The World", que surpreendeu de forma gratificante.
O primeiro contato com este álbum, desde o lançamento dos singles, tornou-se evidente um Angra mais criativo e musicalmente maduro em comparação ao período de pré-produção, produção e lançamento do Ømni. "Cycles of Pain" apresenta todas as nuances esperadas de um álbum do Angra, com momentos de power metal e influências progressivas, além de trocas de tempo e ritmo inesperadas em várias faixas, demonstrando o virtuosismo de todos os membros da formação atual.
Não é necessário analisar todas as faixas do álbum, pois como entusiasta do trabalho da banda, o autor se declara suspeito para realizar uma resenha imparcial. No entanto, destaca "Vida Seca" como sua música favorita neste trabalho.
"Cycles of Pain" é um divisor de águas na carreira do Angra e de Rafael Bittencourt, único membro remanescente da formação original. Este álbum possui capacidade plena de ser considerado único dentro da discografia da banda, não apenas por suas particularidades em relação aos seus antecessores, mas também pela sonoridade e qualidade das composições alcançadas neste 03 de novembro de 2023. Comentários sobre seu potencial para se tornar um dos melhores trabalhos do Angra, ao lado de "Temple of Shadows" e "Holy Land", são pertinentes.
O tempo dirá se "Cycles of Pain" se tornará um novo clássico ou apenas mais uma peça na discografia da banda. Por enquanto, o que se tem é um trabalho extremamente relevante, bem produzido e cativante.
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